sábado, 24 de setembro de 2011

Aracajú - 2° dia

Para o nosso segundo dia em Aracajú resolvemos conhecer a orla de Atalaia, o Oceanário, o Museu Palácio Olimpio Campos e o Mercado de Artesanato. Como estávamos a 5 km da Orla de Atalaia resolvemos tomar um ônibus de linha, havia um ponto bem na frente do Hotel. Esperamos uns 40 min!! E o ônibus estava bem cheio, mas uns 15 minutos depois já descemos na Passarela do Caranguejo que são vários barzinhos um ao lado do outro (uma referência a Passarela do Álcool de Porto Seguro) e termina no início da Orla. Antes de iniciar o passeio, fomos até uma locadora de veículos que havia ali, e reservamos uma Doblô 7 lugares para dali 2 dias, já que naquele dia íamos ficar por Aracajú mesmo e no dia seguinte iríamos conhecer os Cânions do Xingó, mas de passeio contratado, pois achamos muito longe 300km para ir dirigindo, sem conecer nada a região, sem GPS. Tudo combinado quanto ao carro, voltamos para a Orla. Já havímos lido que essa era uma das Orlas mais bonitas e bem estruturadas do nordeste brasileiro e é realmente muito legal. São 6km de calçadão com quadras, playground, artesanato, restaurantes. Algumas fotos de lá:

O Símbolo da Orla de Atalaia

Tiradentes, Dom Pedro II, Barão do Rio Branco, Princesa Isabel, Getulio Vargas, José Bonifácio e Duque de Caxias. As estátuas são em tamanho real, muito legal.

Minha Mãe!

Mais ou menos no meio do dia chegamos ao Oceanário que fica no meio da Orla. Achei meio fraco, alguns peixes, tubarões, e muita explicação, mas nenhuma tartaruga de verdade, não é tão legal quanto o de Ubatuba que tem até pinguins. De qualquer forma, o dinheiro dos ingressos e da lojinha é revertida para o Projeto TAMAR, que cuida das tartarugas marinhas, então vale a pena conhecer e assim, ajudar. A lojinha é bem legal, tem desde bichinhos de pelúcia até roupas de ginástica, passando por todos os modelos de camisetas. Um pouco depois do Oceanário tem o Centro de Arte e Cultura que tem uma exposição de artesanato e percebemos depois, que o melhor do artesanato de Aracajú estava ali, principalmente as esculturas originais do Pezão, um famoso escultor local que faz bonecos sertanejos de barro, sempre com os pés bem grandes, são lindos! 
Almoçamos ali na Orla mesmo e depois resolvemos tomar outro ônibus de linha para ir até o centro de Aracajú que fica mais afastado da praia. Outra vez esperamos uns 40 minutos e novamente o ônibus estava lotado! Descemos perto do Mercado do Artesanato, mas só para constatar que o que havia de mais bonito estava mesmo lá na Orla, no tal Centro de Cultura. Vale conhecer o mercado, quem quiser comprar lembrancinhas para amigos, por exemplo e quer gastar menos. Lá você encontra réplicas das esculturas do Pezão e todas aquelas bugigangas que a mulherada adora nas feirinhas de praia.
E por fim, andamos até o Palácio Olímpio Campos que, para quem gosta de história, é imperdível! Eles disponibilizam guias o tempo todo e de graça. No primeiro piso, que era a sede administrativa do Governo do Sergipe, você conhece todo o histórico político de Aracajú, inclusive a discórdia entre o senador Fausto Cardoso e o governador Olimpio Campos, que acabaram ambos assassinados. E no segundo piso, que foi a residência dos Governadores do Sergipe até 1995, eles restauraram muitas mobílias e a decoração antiga do palácio. É muito bonito.
Depois disso tudo, pegamos nosso último ônibus de linha (Graças a Deus! Definitivamente o sistema de transporte coletivo de Aracajú deixa a desejar! Nos três horários diferentes que usamos, andamos em pé, porque os veículos estavam cheios e sempre com pelo menos, 30 minutos de espera). Ainda deu tempo de dar uma relaxada na piscina, comer alguma coisa no Hotel mesmo e cama, pois no dia seguinte a van chegaria cedo para nos levar para os Canions do Xingó! Uffaaaa...

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